tag:blogger.com,1999:blog-48686709468932809192024-02-20T09:42:32.936-08:00Caminhos de Si 'O tempo'Marticeshttp://www.blogger.com/profile/08004802011004402120noreply@blogger.comBlogger27125tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-21141176100371807242016-05-16T06:55:00.001-07:002016-05-17T06:39:11.155-07:00LANÇAMENTO DO CD CAMINHOS DE SI "O tempo" NA BIBLIOTHECA PÚBLICA PELOTENSE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv4Xe7KZm7mR3aQc72yCJxAUevjKPnv2CtWmRcAow3w47jpo0NUaO6PPFS7_B3JKpkcK_m5MhliadukEKMqpKlKJ22Dg347JKD91sP3mVEADPLNal536SgvLVNEF0_C4-CBIiXh18LLm08/s1600/foto+18.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="262" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv4Xe7KZm7mR3aQc72yCJxAUevjKPnv2CtWmRcAow3w47jpo0NUaO6PPFS7_B3JKpkcK_m5MhliadukEKMqpKlKJ22Dg347JKD91sP3mVEADPLNal536SgvLVNEF0_C4-CBIiXh18LLm08/s400/foto+18.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Grande público esteve presente na noite de 15 de abril para o lançamento do CD CAMINHOS DE SI "O tempo". Este evento com entrada franca fez parte da Contrapartida Social do Projeto financiado pelo PROCULTURA da Prefeitura Municipal de Pelotas/RS.PAULO TIMMhttp://www.blogger.com/profile/16438340293083196057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-78673861506180070192016-05-13T12:36:00.001-07:002016-05-17T06:15:27.329-07:00OFICINAS DE POESIA E MÚSICA NO COLÉGIO MUNICIPAL PELOTENSE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJz5f_GMoh1dCueIeGqndKpxAwj34wwR17Mx1meL2v4-HeU1d4sNljnEdrr93NG8FiiH_PiO5Kb0PuceEUOIUNzpKFEWQMBR2hC3S0uI0NSDv_Euy0tBpPeR4A0B-vFG8I620QMJJSgZ_J/s1600/OFICINAS+DE+POESIA+E+M%25C3%259ASICA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJz5f_GMoh1dCueIeGqndKpxAwj34wwR17Mx1meL2v4-HeU1d4sNljnEdrr93NG8FiiH_PiO5Kb0PuceEUOIUNzpKFEWQMBR2hC3S0uI0NSDv_Euy0tBpPeR4A0B-vFG8I620QMJJSgZ_J/s400/OFICINAS+DE+POESIA+E+M%25C3%259ASICA.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
No dia 06 de abril foram realizadas no Colégio Municipal Pelotense duas oficinas de poesia e música para alunos do Curso Normal. A Coordenadora de Arte Fernanda Iankowski organizou as turmas em dois horários totalizando cerca de 70 alunos participantes. A atividade contou com a apresentação dos músicos Paulo Timm e Hélio Ramirez e do poeta Martim César, os quais falaram sobre suas composições e o trabalho desenvolvido através do grupo cultural CAMINHOS DE SI. A temática do encontro teve como eixo central o lançamento do CD CAMINHOS DE SI "O tempo" e as oficinas fizeram parte da Contrapartida Social do projeto financiado pelo PROCULTURA da Prefeitura Municipal de Pelotas/RS.PAULO TIMMhttp://www.blogger.com/profile/16438340293083196057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-29162196527188398462016-05-13T12:19:00.001-07:002016-10-25T06:37:48.581-07:00MATÉRIAS DE JORNAIS E VIDEO SOBRE O SHOW DE LANÇAMENTO DO CD NA BIBLIOTHECA PÚBLICA PELOTENSE<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVeRMxIUv0Th5HTJaLj-bB2d-hwChtxLyw_G6Pl51_vWvub8AItFaNV4Y7Zmjk28EbByTzF0kx3txUSGb5BBHbyZmHaRDGYIuNlPHzeurgpULj1tsNeLVa1Ysxfwu2h38-4wPWsKQ0vi2Q/s1600/caminhos+de+si.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVeRMxIUv0Th5HTJaLj-bB2d-hwChtxLyw_G6Pl51_vWvub8AItFaNV4Y7Zmjk28EbByTzF0kx3txUSGb5BBHbyZmHaRDGYIuNlPHzeurgpULj1tsNeLVa1Ysxfwu2h38-4wPWsKQ0vi2Q/s400/caminhos+de+si.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
Links:<br />
DIÁRIO DA MANHÃ - PELOTAS/RS.<br />
<a href="http://diariodamanhapelotas.com.br/site/caminhos-de-si-show-de-lancamento-do-cd-o-tempo/">http://diariodamanhapelotas.com.br/site/caminhos-de-si-show-de-lancamento-do-cd-o-tempo/</a><br />
DIÁRIO POPULAR - PELOTAS/RS.<br />
<a href="http://www.diariopopular.com.br/index.php?n_sistema=3056&id_noticia=MTExMjI1&id_area=MA%3D%3D">http://www.diariopopular.com.br/index.php?n_sistema=3056&id_noticia=MTExMjI1&id_area=MA%3D%3D</a><br />
YOUTUBE - Vídeo produzido por MARIA BONITA<br />
<a href="https://www.youtube.com/watch?v=4biwJaIKP5A">https://www.youtube.com/watch?v=4biwJaIKP5A</a>PAULO TIMMhttp://www.blogger.com/profile/16438340293083196057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-32135343564216821682016-04-28T07:42:00.002-07:002016-05-13T10:39:42.880-07:00Músicas do CD Caminhos de Si - O tempo<a href="http://ofiodanavalha.com/playlist/caminhos-de-si-o-tempo/">http://ofiodanavalha.com/playlist/caminhos-de-si-o-tempo/</a><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZGyOsOWIw5LSaAD0kyoQ0T5aerJYIA8Y7BiVdy5FWVCgchKn9x7_fwfYp8cZlIjHdlOZa4snnL99Ifwae1Oc4UFARoGtDpnPO0Z5llplUvCMY5buwevcv5EwaVB4gPPw7GHYyMcTgvrVZ/s1600/capa+%25281%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="287" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZGyOsOWIw5LSaAD0kyoQ0T5aerJYIA8Y7BiVdy5FWVCgchKn9x7_fwfYp8cZlIjHdlOZa4snnL99Ifwae1Oc4UFARoGtDpnPO0Z5llplUvCMY5buwevcv5EwaVB4gPPw7GHYyMcTgvrVZ/s320/capa+%25281%2529.png" width="320" /></a></div>
<br />PAULO TIMMhttp://www.blogger.com/profile/16438340293083196057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-17145369560914431462016-04-28T07:20:00.003-07:002016-10-17T10:33:08.779-07:00"VÍDEOS PRODUZIDOS NO PROJETO" Vídeo 1: CAMINHOS DE SI "O tempo" ENTREVISTA. Vídeo 2: A última aventura de Dom Quixote "ao vivo na Bibliotheca Pública Pelotense" <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjVIQS01sd1qHsur26YNDUPQGcod8nph4v1DP4rLASGJfV0QJytRW2SYivFYGupWzYuHcEP4WtYxIWOoHb5Q5SVqOJp6waZaHMg2y67VvY3js0_niJyfCXjtEn9EJ5NbjfpkGf2n5iKuFA/s1600/FOTO+DE+DIVULGA%25C3%2587%25C3%2583O+Caminhos+de+Si.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjVIQS01sd1qHsur26YNDUPQGcod8nph4v1DP4rLASGJfV0QJytRW2SYivFYGupWzYuHcEP4WtYxIWOoHb5Q5SVqOJp6waZaHMg2y67VvY3js0_niJyfCXjtEn9EJ5NbjfpkGf2n5iKuFA/s400/FOTO+DE+DIVULGA%25C3%2587%25C3%2583O+Caminhos+de+Si.jpg" width="400" /></a></div>
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="360" mozallowfullscreen="" src="https://player.vimeo.com/video/163080913" style="height: 1px; width: 4px;" webkitallowfullscreen="" width="520"></iframe><br />
<br />
Vídeos produzidos por Fio da Navalha Arte & Comunicação<br />
Direção – Luis Fabiano<br />
Montagem e Finalização – Claudio Ferreira<br />
Produção: Carla Avila<br />
<br />
<a href="http://ofiodanavalha.com/?s=caminhos+de+si" target="_blank">http://ofiodanavalha.com/?s=caminhos+de+si</a><br />
<br />...http://www.blogger.com/profile/10606051354581600025noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-26674201368025662482016-03-23T11:06:00.003-07:002016-05-13T10:25:48.342-07:00APRESENTAÇÃONa fronteira de dois mundos: um, o país continente chamado Brasil; o outro, a América Latina de língua hispânica. Nessa região, ao sul dos mapas, e que se assemelha muito mais a uma intersecção do que a uma linha divisória, estamos nós. Mestiços, tanto em nossa formação genética, como em nossa identidade cultural. Bebemos da fonte de dois rios que se encontraram lá na Ibéria e que aqui se depararam novamente, mesclando-se, por sua vez, ao caudaloso rio indígena e ao profundo rio africano. Depois, outros rios também se mesclaram a nós. Dessa junção é que somos formados. Esse é o sumo que irriga as nossas veias e é o material invisível que transformamos em poemas e canções. Em meio a tudo isso, o tempo.<br />
<br />
Sempre o tempo. O passar de muitas gerações. Os que vieram antes apontando o rumo, dando um sentido ao que fazemos e somos. São eles a voz do tempo nos dizendo que a deles - e, por legado, a nossa - não é uma arte que chega fácil aos ouvidos; não tem essa pretensão, posto que é mais de conteúdo que de embalagem; mas é, isto sim, uma arte que tem o intuito de permanecer, de ser rio perene, de gravar no tempo os seus passos. De seguir, sem pressa, trilhando os seus próprios caminhos. Que são os caminhos de nós mesmos.<br />
<br />PAULO TIMMhttp://www.blogger.com/profile/16438340293083196057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-54052560004647792422016-03-23T11:05:00.000-07:002016-05-17T06:14:14.831-07:00EVOCAÇÕES POÉTICAS E MUSICAIS DESTES CAMINHOS DE SIJaguarão, para quem não a conhece, é cidade de quem está apenas passando pelo mundo.<br />
<br />
Jaguarão, do lado de uma Ponte cujo outro lado é como o de cá, igual, o de uma terra só (de um único sol, de um mesmo céu, de um vento igual), uma terra de magia fronteiriça que está posta aqui com muita identificação, sensibilidade e poesia, nestas evocações poéticas e musicais destes Caminhos de Si.<br />
<br />
Aqui, neste pedaço de Jaguarão, podemos nos encontrar com a cidade e com a fronteira mágica na poesia, na música e na interpretação de Martim César, Paulo Timm e Hélio Ramírez (entre vários colaboradores).<br />
<br />
Esta é a oportunidade de alguém chegar a Jaguarão sem ter ido lá; e, no entanto, no contato com cada faixa que a cultura jaguarense nos proporciona aqui, sentir-se como um tipo novo, que já não está apenas passando pelo mundo.<br />
<br />
Aldyr Garcia SchleePAULO TIMMhttp://www.blogger.com/profile/16438340293083196057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-58811624496844264722016-03-23T11:03:00.000-07:002016-03-23T11:03:38.470-07:00TUDO QUE VI LI E OUVI ESTÁ AQUIUm dia peguei a estrada com os beatniks e me deixei levar. Chamei Whitman e saí a procura de mim. Conheci a história de Jose Martí, de Bolívar e de San Martin. Das revoltas indígenas no Peru e dos mineiros na Bolívia. Li contos e li poesia. Li as veias abertas e o canto geral. Li Galeano e li Neruda. Antes, li Cervantes. Depois adentrei por Gabriel García Márquez, Ernesto Sabato, Rulfo, Schlee, Cotázar e outros mais. E quando me vi, me vi no espelho de Borges. Conheci o cinema do cubano Gutierrez Alea e do argentino Fernando Solanas. Conheci o teatro El Galpón e ouvi o Tarancón. Ouvi a voz de Violeta Parra de Zitarrosa e de Victor Jara . Ouvi o bandoneón de Piazzolla e o silêncio de Atahualpa. Fui longe, eu sei. Só não sei o porquê de buscar caminhos tão longe se Jaguarão não é longe se Jaguarão é tão perto. Enfim, é quase sempre assim: se busca longe o que está perto. Tudo que vi li e ouvi está aqui - na palma da minha mão. Boa audição.<br />
<br />
Enilton GrillPAULO TIMMhttp://www.blogger.com/profile/16438340293083196057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-49555636896207237942016-03-23T11:01:00.002-07:002016-03-23T11:01:11.732-07:00FICHA TÉCNICA DO CD "O TEMPO"Gravado no Estúdio Luvi/Pelotas-RS<br />
de março a outubro de 2015<br />
<br />
Técnico de áudio: Victor Duarte<br />
Mixagem: Victor Duarte e Paulo Timm<br />
Masterizacão: Victor Duarte<br />
Direção musical: Paulo Timm<br />
Direção executiva: Martim César e Paulo Timm<br />
Produção executiva e Fotografias: Elis Vasconcellos<br />
Imagem do centro do encarte: obra ‘Fantástico’ de Leandro Barrios<br />
Projeto gráfico: Nativo Design<br />
Direção de arte: Valder Valeirão<br />
<br />
Produzido por Paulo Timm<br />
<br />
Contatos<br />
martices20@gmail.com<br />
ramirezbio@hotmail.com<br />
paulotimm2012@gmail.com<br />
53 8424.4770 (Paulo Timm)<br />
<br />PAULO TIMMhttp://www.blogger.com/profile/16438340293083196057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-66240422515373692412016-03-23T07:58:00.000-07:002016-05-13T10:28:10.352-07:00LETRAS E FICHAS TÉCNICAS DAS MÚSICAS DO CD CAMINHOS DE SI "O tempo"<b><span style="font-size: large;">1. Cruz do Sul</span></b><br />
<span style="font-size: x-small;">(Martim César / Paulo Timm)</span><br />
<br />
Intérpretes: Paulo Timm e Hélio Ramirez<br />
<br />
O fantasma de um corsário<br />
Ainda vaga pelo Pampa<br />
Num comboio imaginário<br />
De navios cruzando campos<br />
<br />
Nos fortins de San Miguel<br />
Santa Tecla, Sacramento<br />
Nas batalhas sem quartel<br />
Se forjou meu nascimento<br />
<br />
Índios tapes missioneiros<br />
Como novos argonautas<br />
Enfrentando os estrangeiros<br />
No ocaso de uma raça<br />
<br />
O meu sul é esse rio<br />
Pampa imenso feito mar<br />
Fogo grande em meio ao frio<br />
Cruz no céu do teu olhar<br />
<br />
No olhar de antigas luas<br />
Sobre os llanos da memória<br />
O extermínio dos Charruas<br />
Ainda sangra nossa história<br />
<br />
Correrias pelos campos<br />
Num tempo sem alambrados<br />
Moringue, Borges do Canto<br />
Matreiros sobre o cavalo<br />
<br />
Lanceiros de Canabarro<br />
Traição, vidas cortadas<br />
Povos negros desterrados<br />
Triste força das charqueadas<br />
<br />
<b>Paulo Timm </b>arranjo e violão<br />
<b>Gil Soares</b> arranjo e flautas<br />
<b>Leonardo Oxley</b> violino e vocal<br />
<b>Nilton Jr. </b>piano e vocal<br />
<b>Renato Popó</b> percussão<br />
<b>Fabrício Pardal Moura</b> baixo<br />
<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">2. Retiranças </span></b><br />
<span style="font-size: x-small;">(Martim César / Paulo Timm)</span><br />
<br />
Intérpretes: Hélio Ramirez e Paulo Timm<br />
<br />
Do Oiapoque a Jaguarão<br />
Recorri o Brasil inteiro<br />
Vi Antônio Conselheiro<br />
A fazer sua pregação...<br />
Ganga-zumba em Palmares<br />
Proclamar libertação!<br />
<br />
Vi o grito dos guerreiros<br />
A ‘entoá’ seu cantochão<br />
Vi Corisco, vi Lampião<br />
Conclamando os cangaceiros<br />
'Neste meu chão brasileiro<br />
Nem a morte eu temo não!’<br />
<br />
Eu vi Maria Bonita<br />
(Que era bonita demais!)<br />
Feito flor na Caatinga<br />
Com a Volante de atrás...<br />
Morreu igual Jacobina<br />
No morro do Ferrabrás<br />
Eu vi tudo e muito mais<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><br />
Nos quatro cantos do país<br />
A saga de Ana Terra<br />
E os sete povos Guaranis<br />
Eu vi a dor de Riobaldo<br />
Ao perder Diadorim<br />
Toda vida, enfim, acaba<br />
Só o amor nunca tem fim<br />
<br />
Vi caipiras, vi caiporas<br />
Chico Mendes, Gonzagão<br />
Vi sem-terras, retirantes<br />
Sempre em busca do seu chão<br />
Tanta terra à sua volta...<br />
Mas plantar, não pode não!<br />
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><br />
Eu vi o Juca Pirama<br />
Vi Sepé e vi Peri<br />
Vi o povo de Zumbi<br />
A gritar por liberdade<br />
Mas essa tal de igualdade<br />
Confesso que eu nunca vi.<br />
<br />
Eu vi Anita Garibaldi<br />
Bravura igual, eu não vi não<br />
Eu vi Blau Nunes contando<br />
Um causo de assombração<br />
Vi Bibiana esperando<br />
A volta do Capitão<br />
<div>
<br /></div>
<div>
<b>Paulo Timm </b>arranjo<br />
<b>Negrinho Martins</b> violões e baixo<br />
<b>Gil Soares</b> flauta transversa<br />
<b>Leonardo </b>Oxley violino<br />
<b>Luciano </b>Fagundes violão solo<br />
<b>Renato Popó </b>percussão e djembê<br />
<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">3. Milonga por Don Sejanes</span></b><br />
<span style="font-size: x-small;">(Martim César / Paulo Timm)</span><br />
<br />
Intérprete: Paulo Timm<br />
<br />
Don Sejanes, fronteiriço<br />
Senhor de uma terra só<br />
Pois nunca se repartiram<br />
O vento, a lua e o sol<br />
<br />
Caudilhos de três bandeiras<br />
Rivera, Bento, Lavalle<br />
Le respeitavam a maneira<br />
Pero ainda mais a coragem<br />
<br />
Ao certo nunca se soube<br />
Qual seu pago verdadeiro<br />
Pra alguns era uruguayo<br />
Pra outros... brasileiro<br />
<br />
Mas, talvez, nenhum dos dois<br />
(que os livres não têm bandeira)<br />
Quem nasceu além dos mapas<br />
Só tem por pátria a fronteira!<br />
<br />
Don Sejanes tão somente<br />
Que o 'Don' ganhou por respeito<br />
Por ser na alma valente<br />
Por ser sincero no jeito<br />
<br />
Por andar sempre liberto<br />
Jamais gostou de alambrados<br />
Se o Pampa era o campo aberto<br />
Por que viver embretado?<br />
<br />
Morreu num domingo de páscoa<br />
- E tinha como cem anos –<br />
Esteio altivo da raça<br />
Que forjou meu solo pampeano<br />
<br />
A terra que hoje lhe guarda<br />
Sob uma cruz de madeira<br />
Está mais além dos mapas<br />
É o que muitos chamam fronteira!<br />
<br />
<span style="font-size: x-small;">Temática baseada em personagem <br />do escritor Aldyr Garcia Schlee.</span><br />
<br />
<b>Luciano Fagundes</b> arranjo, violões e baixo<br />
<b>Cícero Camargo </b>vocais<br />
<b>Leonardo Oxley</b> violino<br />
<b>Lyber Bermúdez</b> vaso<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b>
<b><span style="font-size: large;">4. Velho Chico brasileiro</span></b><br />
<span style="font-size: x-small;">(Hélio Ramirez)</span><br />
<br />
Intérprete: Hélio Ramirez<br />
<br />
Triste fim de uma jornada<br />
Triste fim de uma estrada<br />
Pra quem é tão brasileiro<br />
Choram desde a Serra da Canastra<br />
Paulo Afonso, Sobradinho<br />
Juazeiro, Praia do Peba <br />
<br />
Dêem ouvidos aos barqueiros<br />
Pescadores, carranqueiros,<br />
Lavadeiras, ribeirinhos<br />
Estes sim, conhecem o Chico<br />
Com as almas despojadas<br />
Dos que vivem a natureza<br />
Cada porto, cada curva<br />
O dourado... O surubim<br />
O cantar do acauã<br />
Num remanso em Pirapora<br />
<br />
Quem tem o nome de Francisco<br />
Santo é... Santo é...<br />
Inda mais se for o rio<br />
Onde as garças voam lentas<br />
Tendo o poente majestoso<br />
Sobre as flores dos aguapés</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">Esta letra é dedicada</span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">a Dom Luiz Cappio, bispo da Barra (BA) </span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">e ao amigo prof. Ezequiel, o mais gaúcho dos baianos.</span></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<b>Paulo Timm</b> arranjo </div>
<div>
<b>Luciano Fagundes</b> violão, baixo e arranjo </div>
<div>
<b>Aluísio Rockembach</b> acordeón </div>
<div>
<b>Ivo Kindel </b>gravação do cantar do acauã (fonte: www.wikiaves.com.br)</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: large;"><b>5. Numa antiga estação de trem</b></span><br />
<span style="font-size: x-small;">(Jorge Passos / Paulo Timm)</span><br />
<br />
Intérpretes: Paulo Timm e Régis Bardini<br />
<br />
Por aqui já passou tudo,<br />
Passou vida, passou sorte,<br />
Passageiro com destino,<br />
Bagageiro, arroz, farinha,<br />
Inté já passou a morte!<br />
<br />
Passou José, passou Maria, <br />
Na fumaça, vai com graça,<br />
Ferro e sonho aqui passou<br />
Trem no apito, passou grito!<br />
<br />
Olho de boi,<br />
Passou boiada,<br />
Encargada nos vagões<br />
Passou gente,<br />
Passou sina<br />
Dormitando no dormente<br />
Hoje já não passa nada.<br />
Hoje já não passa nada!<br />
<b><br /></b>
<b>Paulo Timm</b> arranjo<br />
<b>Luciano Fagundes</b> arranjo e violões<br />
<b>Douglas Vallejos</b> sax<br />
<b>Gelson Ribeiro </b>percussão<br />
<b>Alencar Feijó</b> bombo<br />
<b>Nilton Jr.</b> piano e vocal<br />
<b>Leonardo Oxley</b> vocal<br />
<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">6. Por cinco minutos</span></b><br />
<span style="font-size: x-small;">(Martim César / Paulo Timm)</span><br />
<br />
Intérpretes: Paulo Timm e Laura Correa<br />
<br />
Por cinco minutos perdeu-se um amor<br />
A semente na flor já não se abrirá<br />
A menina com pressa que chega ao encontro<br />
O menino que pronto também chegará<br />
<br />
Um amor represado em mil horas de espera<br />
Em miradas furtivas em meio aos demais<br />
Que assim deixará de saber-se quimera<br />
Nessas almas em guerra que enfim terão paz<br />
<br />
Que um pro outro nasceram e assim viveriam<br />
Que seriam felizes não há quem duvide<br />
Até mesmo os anjos de há muito sabiam<br />
Testemunhas que eram desse amor tão sublime<br />
<br />
Mas não é que o cupido nesse dia adormece<br />
O destino tem manhas que ninguém sabe ao certo<br />
Os arcanjos não vêem mesmo Deus não percebe<br />
E se fazem distantes os que estivam tão perto<br />
<br />
Ele jamais descobriu o quanto ela esperou<br />
Ela jamais entendeu do seu atraso a razão<br />
E por cinco minutos perdeu-se um amor<br />
Quase os mesmos minutos dessa canção<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">Pandora </span></b><br />
<span style="font-size: x-small;">(Martim César)</span><br />
<br />
Recitado: Martim César<br />
<br />
Uma silhueta de mulher,<br />
bela e fugaz<br />
Que a pupila abrange,<br />
dilata e acostuma<br />
Tão clara no olhar,<br />
etérea como a bruma<br />
Que só existe sem tocar<br />
e ao tocar-se se desfaz<br />
<br />
Uma silhueta de mulher,<br />
tão leve como a pluma<br />
Que de todos os desejos,<br />
me desperta o mais voraz<br />
Inflamando os meus sentidos,<br />
tão serena como audaz<br />
E que depois, por livre,<br />
se desmancha como a espuma<br />
<br />
Uma mulher igual a todas,<br />
qual se todas fossem uma<br />
Com sua caixa de Pandora<br />
frente a todos os mortais<br />
Aromada nas manhãs<br />
(que à luz da aurora se perfuma)<br />
<br />
Uma mulher à flor da pele,<br />
com seus gestos sensuais<br />
Uma mulher igual a todas<br />
- todas elas e nenhuma -<br />
Me provando que hoje é sempre<br />
e amanhã é nunca mais!<br />
<br />
<br />
<b>Paulo Timm </b>arranjo e violão<br />
<b>Nilton Jr</b>. piano<br />
<b>Gil Soares </b>flauta transversa<br />
<b>Rodrigo Porciúncula </b>cajón<br />
<b>Fabrício Pardal Moura </b>baixo<br />
<br />
<br />
<br />
<span style="font-size: large;"><b>7. Llamamiento de la Tierra</b></span><br />
<span style="font-size: x-small;">(Martim César / Hélio Ramirez / Régis Bardini)</span><br />
<br />
Intérprete: Hélio Ramirez<br />
<br />
Cuando se queman florestas sangra la vida<br />
Por la ganancia del hombre que todo olvida<br />
En cada árbol que cae crece el desierto<br />
Herencia de arena y sal para nuestros nietos<br />
<br />
Se van muriendo los ríos, basura y veneno<br />
Peces de plata al sol, dolor y silencio<br />
Gaviotas que ya no vuelan en sus orillas<br />
Tristeza de olor y aceite que se eterniza<br />
<br />
La tierra sangra y reclama por las heridas<br />
Ella que es nuestra casa, que es nuestra vida<br />
La tierra sangra y avisa que no hay más tiempo<br />
Es hoy que se cambia todo o nos lleva el viento<br />
<br />
El cielo se llena de humo, se vuelve oscuro<br />
Sin sol, estrellas y aves no habrá futuro<br />
Los niños preguntarán, vacías las manos<br />
Por el verde que recibimos y jamás cuidamos<br />
<br />
Los niños que un día fuimos también nos piden<br />
Que luchemos por nuestro mundo, aún es posible<br />
Que el hombre despierte al fin de su loco sueño<br />
¡Porque este planeta vive y no tiene dueño!<br />
<br />
<b>Juan Schellemberg</b> arranjo <br />
<b>Luciano Fagundes</b> violões e baixo<br />
<b>Nilton Jr. </b>piano e vocal <br />
<b>Renato Popó</b> percussão<br />
<b>Paulo Timm </b>vocal<br />
<b>Douglas Vallejos </b>harmônica<br />
<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">8. Sertão das águas</span></b><br />
<span style="font-size: x-small;">(Martim César / Paulo Timm)</span><br />
<br />
Intérpretes: Maria da Conceição e Paulo Timm<br />
<br />
Arrepare n'água, seu moço<br />
Parece ser tão igual<br />
Mas o seu jeito de poço<br />
Dá bem a cor do seu mal<br />
<br />
Eu vô fiando essas rede<br />
Tentando sobrevivê<br />
Olhando o rio, que de sede<br />
Já não faz mais que morrê<br />
<br />
Meu pai contava, seu moço<br />
Que em tempos do meu avô<br />
Havia festa... alvoroço<br />
Na volta dos pescadô<br />
<br />
Agora as rede se some<br />
Pelas fundeza do rio<br />
E quando voltam os home<br />
Só barco e olhos vazio<br />
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span><br />
Não sei vivê doutro jeito<br />
Sô pescadô de pequeno<br />
De quando as água do leito<br />
Não conheciam veneno<br />
<br />
Vejo no olhar do meu filho<br />
A mesma interrogação<br />
Pra quê as rede que eu fio<br />
Se a vida volta mais não?<br />
<br />
<b>Paulo Timm </b>arranjo e violões <br />
<b>Gil Soares </b>flauta<br />
<b>Leonardo Oxley</b> flauta doce<br />
<b>Fabrício Pardal Moura </b>baixo<br />
<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">9. O sal que verte no olhar</span></b><br />
<span style="font-size: x-small;">(Martim César / Hélio Ramirez /</span><span style="font-size: x-small;"> Régis Bardini / Paulo Timm)</span><br />
<br />
Intérpretes: Hélio Ramirez, Daniela Brizolara e Dena Vargas<br />
<br />
Recitado: Martim César<br />
<br />
'Do cerro do Matadouro<br />
Chegava tropa e mais tropa<br />
Restava a carne e o couro<br />
Que a vida não tinha volta<br />
<br />
O sal que vinha de Cádiz<br />
Pra alimentar as charqueadas<br />
Cobrava a vida do gado<br />
E o sangue das mãos escravas<br />
<br />
Mas que força é que separa<br />
Os homens por suas cores<br />
Se todos têm em sua alma<br />
Iguais espinhos e flores?<br />
<br />
Mas que razão determina<br />
A casa grande e a senzala?<br />
Que lei humana ou divina<br />
Justifica a dor escrava?<br />
<br />
Ganga-zumba pediu paz<br />
Liberdade quis Zumbi<br />
Mas teu canto de igualdade<br />
Ainda luta pra se ouvir<br />
<br />
Hoje o som do teu gingado<br />
No batuque dos terreiros<br />
São candombes uruguaios<br />
São teus sambas brasileiros<br />
<br />
Assim cresceram as cidades<br />
Neste sul do continente<br />
O sal… o suor… o charque<br />
A confundir gado e gente<br />
<br />
Às vezes... um fim de dia<br />
Chegando em rubro sol-pôr<br />
Mesclava em água e sangria<br />
Dois rios numa mesma cor<br />
<br />
Restaram as cercas de pedra<br />
Os casarões, as fachadas<br />
E uma história que espera<br />
Por ser ainda contada<br />
<br />
<b>Paulo Timm </b>arranjo e vocal<br />
<b>Egbert Parada</b> arranjo e violões <br />
<b>Rodrigo Porciúncula</b> corda de tambores<br />
<b>Fabrício Moura</b> baixo e cavaco<br />
<b>Davi Batuka</b> percussão<br />
<b>Lyber Bermúdez</b> tambor<br />
<br />
<br />
<br />
<b><span style="font-size: large;">10. Cantata Guaranítica</span></b><br />
<br />
Intérpretes: Leonardo Oxley, Paulo Timm<br />
e Maria da Conceição<br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">Ruínas de São Miguel</span><br />
<span style="font-size: x-small;">(Martim César / Paulo Timm)</span><br />
<br />
Ruínas, pedra...silêncio<br />
Nas ruas de São Miguel<br />
E esse vazio imenso<br />
Do que já foi, mas não é<br />
<br />
Que outra culpa haveria<br />
Além da clara verdade<br />
Que a humanidade podia<br />
Viver, enfim, na igualdade?<br />
<br />
Aqui meu canto sem terra<br />
Pra terra voltando vai<br />
Num grito que ainda espera<br />
Por ver os homens iguais<br />
<br />
Onde estão teus Karaís?<br />
Teus Tuxavas onde estão?<br />
Trinta povos Guaranis<br />
E é tão só uma a extinção<br />
<br />
Algum sino imaginário<br />
Num futuro alvorecer<br />
Dobrará nos campanários<br />
Por quem morreu por viver</div>
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<div>
<span style="font-size: large;">Olhos de índio </span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">(Martim César)</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Recitado: Martim César</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Sobre um rio de asfalto</div>
<div>
onde os carros navegam</div>
<div>
Dois mundos se enxergam</div>
<div>
frente a frente existindo</div>
<div>
Nos olhos do branco </div>
<div>
há luzes que cegam</div>
<div>
Nos olhos do índio </div>
<div>
só o passado perdido</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Quem avista da estrada </div>
<div>
seu tristonho presente</div>
<div>
Seu viver inclemente </div>
<div>
de abandono e amargura</div>
<div>
Despreza o seu jeito </div>
<div>
por ser tão diferente</div>
<div>
E nem ao menos pressente </div>
<div>
a sua antiga cultura</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Personagens estranhos </div>
<div>
desse novo cenário</div>
<div>
Onde regras e horários </div>
<div>
encarceram os homens</div>
<div>
Onde crescem cidades </div>
<div>
de milhões solitários</div>
<div>
De prateleiras repletas </div>
<div>
e de tantos com fome</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
São olhares distantes </div>
<div>
nas margens da estrada</div>
<div>
Histórias veladas </div>
<div>
que o tempo desfez</div>
<div>
Nos balaios e cestos </div>
<div>
a herança deixada</div>
<div>
A planta arrancada </div>
<div>
não germina outra vez!</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>Paulo Timm </b>arranjo e violão </div>
<div>
<b>Leonardo Oxley</b> flautas doce</div>
<div>
<b>Gil Soares</b> flauta transversa</div>
<div>
<b>Fabrício Pardal Moura </b>charango</div>
<div>
<b>Lyber Bermúdez</b> bombo</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<span style="font-size: large;">Um sino acorda as Missões</span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">(Martim César / Alessandro Gonçalves)</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Era o Uruguay, o rio-mar</div>
<div>
A pampa, o sol, era a lua</div>
<div>
O conviver milenar</div>
<div>
Minuanos, Tapes, Charruas</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Teu mundo era a liberdade</div>
<div>
A natureza... a inocência</div>
<div>
Depois chegaram os padres</div>
<div>
Com suas preces e crenças</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Nasceram trinta cidades</div>
<div>
Sob os desígnios da cruz</div>
<div>
Tupambaé e a igualdade</div>
<div>
Mais de cem anos de luz</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Vem, irmão, ouve comigo</div>
<div>
Este sino imaginário</div>
<div>
Dessa manhã que por siglos</div>
<div>
Despertou nos campanários</div>
<div>
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span></div>
<div>
Mas não te esqueças... jamais!</div>
<div>
Por mais que vá longe o tempo</div>
<div>
Podemos, sim, ser iguais</div>
<div>
Nos guaranis, o exemplo!<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Ainda viva na memória</div>
<div>
A infâmia das bandeiras</div>
<div>
Ensanguentando na história</div>
<div>
A tua terra missioneira</div>
<div>
<br /></div>
<div>
A expulsão do invasor</div>
<div>
Caazapa-Guazú, Bororé</div>
<div>
Neenguirú, corregedor</div>
<div>
De estirpe igual a Sepé</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b>Éverson Maré</b> arranjo, violões, vocal e bombo</div>
<div>
<div>
<b>Gil Soares</b> flauta transversa</div>
<div>
<b>Fabrício Pardal Moura </b>charango</div>
<div>
<b>Leonardo Oxley</b> flauta doce</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Gravada no Estúdio Digital / Pelotas-RS</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<span style="font-size: x-small;"><b>Karaí:</b> do Guarani, alusão a alguém dotado de poderes sobrenaturais.</span></div>
</div>
<div>
<div>
<span style="font-size: x-small;"><b>Tupambaé:</b> lugar onde habita uma entidade divina.</span></div>
</div>
<div>
<div>
<span style="font-size: x-small;"><b>Tuxavas: </b>líderes guerreiros Guaranis (Sepé, Neeguirú, etc...).</span></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div>
<div>
<b><span style="font-size: large;">11. Barqueiro do rio Jaguarão</span></b></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">(Hélio Ramirez) Versão: Régis Bardini</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Intérpretes: Hélio Ramirez e Régis Bardini </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Barqueiro, barqueiro </div>
<div>
Do meu rio Jaguarão </div>
<div>
No impulso da taquara </div>
<div>
Leva a teus filhos o pão... </div>
<div>
</div>
<div>
Anda rápido, anda ligeiro </div>
<div>
Que a noite vem aí </div>
<div>
Cuidado com o jaguar grande </div>
<div>
Te espreitando nos sarandis </div>
<div>
</div>
<div>
Tua mulher ficou rezando </div>
<div>
Pra senhora dos navegantes </div>
<div>
Num barraco pau-à-pique </div>
<div>
Triste morada de errantes </div>
<div>
</div>
<div>
Mas tua pele morena </div>
<div>
Já está acostumada </div>
<div>
A sol, chuva, vento forte, </div>
<div>
A granizo e invernada </div>
<div>
</div>
<div>
Teu suor está plantado </div>
<div>
Em cada casa desse chão </div>
<div>
Mas se a paga foi pouca </div>
<div>
O esquecimento não. </div>
</div>
<div>
<b><br /></b></div>
<div>
<div>
<b>Luciano Fagundes </b>arranjo e violões solo</div>
<div>
<b>Régis Bardini </b>violões base e baixo</div>
<div>
<b>Alencar Feijó</b> cajón </div>
<div>
<b>Renato Popó </b>zabumba e triângulo</div>
</div>
<div>
<b>Aluísio Rockembach</b> arranjo e acordeón </div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<b><span style="font-size: large;"><br /></span></b></div>
<div>
<div>
<b><span style="font-size: large;">12. A verdade da memória</span></b></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">(Martim César / Paulo Timm)</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Intérpretes: Maria da Conceição e Paulo Timm</div>
<div>
Recitado: Martim César</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Não pensem que esquecemos Pinochet</div>
<div>
E os ianques que eram lobos disfarçados</div>
<div>
Sob um condor que se fartou do alheio sangue</div>
<div>
De um continente para sempre mutilado</div>
<div>
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"> </span></div>
<div>
Não pensem que esquecemos Libertad...</div>
<div>
A prisão que tinha o nome tão mal posto</div>
<div>
Num país que foi de Artigas e Sendic</div>
<div>
E dos fuzis que deram fim a tantos sonhos</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Temos a memória que o tempo não apaga </div>
<div>
Temos a história escrita a ferro e fogo</div>
<div>
Passa o tempo só não passam tantas lágrimas</div>
<div>
Que ainda escorrem pela alma do meu povo</div>
<div>
<br /></div>
<div>
É sempre tão fácil pregar o esquecimento</div>
<div>
É sempre tão simples não lembrar nomes antigos</div>
<div>
Lavar as mãos frente à injustiça do passado</div>
<div>
Não ouvir a voz das mães-avós dos desaparecidos...</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<i>Não pensem que esquecemos Riocentro</i></div>
<div>
<i>Os mercadores de mil mortes anunciadas</i></div>
<div>
<i>Verdes fardas sempre em busca de uma guerra</i></div>
<div>
<i>(Sem canhões e baionetas não são nada!)</i></div>
<div>
<span class="Apple-tab-span" style="white-space: pre;"><i> </i></span></div>
<div>
<i>Não pensem que esquecemos Rodolfo Walsh</i></div>
<div>
<i>A consciência tem valor, nunca tem preço</i></div>
<div>
<i>Os que entregaram suas vidas por justiça</i></div>
<div>
<i>Viverão na voz do povo... além do tempo!</i></div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<b>Paulo Timm </b>arranjo e violões </div>
<div>
<b>Gil Soares</b> arranjo e flautas</div>
<div>
<b>Nilton Jr.</b> piano e vocal </div>
<div>
<b>Renato Popó </b>percussão</div>
<div>
<b>Fabrício Pardal Moura </b>baixo</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<b><span style="font-size: large;">13. Cantiga de noites claras</span></b></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">(Martim César / Paulo Timm)</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Intérprete: Paulo Timm</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Eu lembro quando a gente </div>
<div>
caminhava à toa</div>
<div>
Nas ruas da cidade </div>
<div>
nossa vida boa</div>
<div>
O mundo ainda cabia </div>
<div>
em nossos corações</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Tempos de ser aprendiz </div>
<div>
nas manhãs de escola</div>
<div>
E de correr feliz </div>
<div>
num jogo de bola</div>
<div>
O futuro era apenas </div>
<div>
uma conjugação</div>
<div>
<br /></div>
<div>
A noite nos trazia </div>
<div>
seu sorriso largo</div>
<div>
E um céu todo estrelado </div>
<div>
de dar serenata</div>
<div>
A noite sempre tinha</div>
<div>
uma lua clara</div>
<div>
Que nos presenteava </div>
<div>
seu olhar de prata</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Lembrança que me encanta </div>
<div>
E ainda hoje canta</div>
<div>
Quando saio </div>
<div>
com o meu violão...</div>
<div>
A gente ia cantando </div>
<div>
por toda cidade</div>
<div>
As velhas canções de amor </div>
<div>
daquelas serenatas</div>
<div>
Que o tempo foi calando </div>
<div>
aos poucos pelas madrugadas</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Num tempo em que o tempo</div>
<div>
não tinha segredo</div>
<div>
Que a vida era somente </div>
<div>
um grande brinquedo</div>
<div>
Que tudo era possível </div>
<div>
fosse certo ou não</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Tão longe pareciam </div>
<div>
de nós os perigos</div>
<div>
Armados com mil sonhos,</div>
<div>
cercados de amigos</div>
<div>
O destino ainda dormia </div>
<div>
em nossas mãos</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<b>Paulo Timm</b> arranjo e violão</div>
<div>
<b>Nilton Jr.</b> piano e vocal</div>
<div>
<b>Luciano Fagundes </b>violão solo </div>
<div>
<b>Julio Boró</b> trompete</div>
<div>
<b>Fabrício Pardal Moura</b> baixo</div>
<div>
<b>Renato Popó</b> percussão</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<b><span style="font-size: large;">14. Mandados de Santa Bárbara</span></b></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">(Martim César / Paulo Timm)</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Intérpretes: Daniela Brizolara, Dena Vargas, </div>
<div>
Régis Bardini, Paulo Timm e Hélio Ramirez </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Lá no terreiro do fundo</div>
<div>
Fiz a minha cruz de sal</div>
<div>
Desde que o mundo é mundo</div>
<div>
Sempre espantou temporal</div>
<div>
Mas desta vez não me iludo</div>
<div>
Santinha, não leve a mal!</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Dona Lola, benzedeira</div>
<div>
Conta que se as nuvens negras</div>
<div>
Correm do mar para a terra</div>
<div>
Larga os bois e foge delas</div>
<div>
Mas se vão da terra pro mar</div>
<div>
Pega os bois e vai lavrar*</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Santa Bárbara me salve</div>
<div>
De um tempo medonho assim</div>
<div>
Antes que o mundo se acabe</div>
<div>
A balde, diante de mim</div>
<div>
E o céu inteiro desabe</div>
<div>
Num aguaceiro sem fim</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Nessas horas de tormenta</div>
<div>
Sempre volto a ser piá</div>
<div>
Lembrando das corredeiras</div>
<div>
Depois do tempo escampar</div>
<div>
Com barcos de corticeira</div>
<div>
Correndo entre os quintais...</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Santa Bárbara... lembrança</div>
<div>
Dos meus avós, dos meus pais</div>
<div>
Retratos que na distância</div>
<div>
Já estão longe demais...</div>
<div>
Os temporais da minha infância</div>
<div>
Os ventos não trazem mais</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">* Provérbio popular litorâneo.</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<b>Negrinho Martins</b> violões e baixo</div>
<div>
<b>Gil Soares</b> flauta transversa</div>
<div>
<b>Mário Tressoldi</b> violão</div>
<div>
<b>Renato Popó </b>zabumba, </div>
<div>
triângulo, pandeiro e palmas</div>
</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<div>
<span style="font-size: large;"><b>15. A última aventura de Dom Quixote</b></span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: large;">Pelos caminhos de Espanha</span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">(Martim César / Paulo Timm)</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Intérpretes: Paulo Timm e Leonardo Oxley</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Quando agora te recolhes </div>
<div>
Ao descanso que mereces </div>
<div>
E os humildes te reclamam </div>
<div>
E as donzelas fazem preces </div>
<div>
Toda a Espanha se pergunta, </div>
<div>
De Catalunha à Andaluzia... </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Como andar nestes caminhos </div>
<div>
Sem teu braço justiceiro, </div>
<div>
Sem tua honra inquebrantável </div>
<div>
De fidalgo e de guerreiro, </div>
<div>
Sem a bravura que pôs freio </div>
<div>
À maldade e tirania?</div>
<div>
</div>
<div>
Foram tempos memoráveis </div>
<div>
Que haverão de ter renome </div>
<div>
Aqueles que tão somente </div>
<div>
A pronúncia do teu nome </div>
<div>
Afugentava os feiticeiros </div>
<div>
E assustava os malfeitores... </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Don Quijote de La Mancha, </div>
<div>
Já imortal se fez tua lenda </div>
<div>
Hoje o mundo vem pedir-te </div>
<div>
Que regresses à tua senda </div>
<div>
Dai-nos outra vez teu sonho, </div>
<div>
Tua coragem, teus valores... </div>
<div>
<br /></div>
<div>
*Quijano envelhecendo </div>
<div>
em seu comum destino...</div>
<div>
Quixote o corpo ereto, </div>
<div>
a alma de menino</div>
<div>
<br /></div>
<div>
*Da poesia O sonho de Cervantes<br />
de Martim César.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
<br /></div>
<div>
<span style="font-size: large;">A segunda morte de Dom Quixote </span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">(Martim César)</span></div>
<div>
<br /></div>
<div>
Recitado: Martim César</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Enfim, termina o sonho... </div>
<div>
voltaste a ser Quijano </div>
<div>
E a morte que te ronda </div>
<div>
é a de todo ser humano </div>
<div>
E a sorte que te espera </div>
<div>
é a de todos os mortais... </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Enfim, tudo se acaba... </div>
<div>
e assim, também, a aventura </div>
<div>
Daquele heróico cavaleiro </div>
<div>
nem recordas a figura... </div>
<div>
- Aqueles dias memoráveis </div>
<div>
não regressarão jamais!</div>
<div>
E, no entanto, o que importa </div>
<div>
a tua tardia lucidez? </div>
<div>
Se o mundo sempre vai </div>
<div>
lembrar a altiva insensatez </div>
<div>
De um louco que sonhou </div>
<div>
ser um sonho a realidade... </div>
<div>
<br /></div>
<div>
Teu nome: Dom Alonso... </div>
<div>
será apagado pelo vento </div>
<div>
Mas Dom Quixote viverá </div>
<div>
muito além do esquecimento </div>
<div>
Além de ti, além de mim...</div>
<div>
enquanto houver humanidade! </div>
</div>
<div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">Excerto final do Esquete teatral 'O sonho de Cervantes', </span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">com poemas de Martim César e músicas de Paulo Timm, </span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">onde Dom Quixote e Sancho Panza são representados </span></div>
<div>
<span style="font-size: x-small;">pelos atores Fernando Petry e Sandro Calvetti<br />(vídeo para visualização neste blog).</span></div>
</div>
<div>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div>
<div>
<b>Paulo Timm</b> arranjo e violão</div>
<div>
<b>Leonardo Oxley </b>violino</div>
<div>
<b>Egbert Parada </b>violão solo</div>
<div>
<b>Fabrício Pardal Moura </b>bandolim e baixo</div>
<div>
<b>Davi Batuka</b> cajón, djambê e castanholas</div>
</div>
PAULO TIMMhttp://www.blogger.com/profile/16438340293083196057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-18137352570026463642011-10-18T11:16:00.000-07:002011-10-18T11:16:27.461-07:00Cuidado com a terra, que a volta virá... semeando desertos... ninguém colherá! Sylvio Genro<br />
<h1 class="western" style="margin-left: 3.75cm; margin-right: -2.91cm; text-indent: 1.25cm;">
<img src="http://www.micil.com.br/portal/images/stories/rio%20eufrates%20imagem.jpg" /><span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"><span style="font-size: small;"><b> </b></span></span></h1>
<h1 class="western" style="margin-left: 3.75cm; margin-right: -2.91cm; text-indent: 1.25cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"><span style="font-size: small;"><b> </b></span></span></h1>
<h1 class="western" style="margin-left: 3.75cm; margin-right: -2.91cm; text-indent: 1.25cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"><span style="font-size: small;"><b> </b></span></span></h1>
<h1 class="western" style="margin-left: 3.75cm; margin-right: -2.91cm; text-indent: 1.25cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"><span style="font-size: small;"><b>Sertão das
águas</b></span></span></h1>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Arrepare
n’água, seu moço</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Parece
ser tão igual</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Mas
o seu jeito de poço</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Dá
bem a cor do seu mal</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> </span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Eu
vô fiando essas rede</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Tentando
sobrevivê</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Olhando
o rio, que de sede</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Já
não faz mais que morrê</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Meu
pai contava, seu moço</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Que
em tempos do meu avô</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Havia
festa... alvoroço</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Na
volta dos pescadô</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Agora
as rede se some</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Pelas
fundeza do rio</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> E
quando voltam os home</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Só
barco e olhos vazios</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> </span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Não
sei vivê doutro jeito</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Sou
pescadô de pequeno</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> De
quando as água do leito</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Não
conheciam veneno</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<br />
</div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Vejo
no olhar do meu filho</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> A
mesma interrogação</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Pra
quê as rede que eu fio</span></div>
<div class="western" style="margin-bottom: 0cm; margin-right: -2.91cm;">
<span style="font-family: Bookman Old Style,serif;"> Se
a vida volta mais não?</span></div>Marticeshttp://www.blogger.com/profile/08004802011004402120noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-56378058883472021892011-06-18T07:52:00.000-07:002011-06-18T07:52:55.831-07:00Don Quijote y Sancho Panza - Caminhos de Si.wmv<iframe width="425" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/oE8Y54qLPmg?fs=1" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>J Phttp://www.blogger.com/profile/06128803947237168255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-4289117846271357812011-06-13T20:27:00.000-07:002011-06-13T20:27:29.267-07:00Don Quijote de la Mancha - Caminhos de Si.wmv<div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/q54K_gHotZg?fs=1" width="425"></iframe></div>J Phttp://www.blogger.com/profile/06128803947237168255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-83750827422091988002011-06-01T18:32:00.000-07:002011-06-01T18:32:23.094-07:00CAMINHOS DE SI - VIVA VÓS! Paulo Renato<div style="text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="295" src="http://www.youtube.com/embed/B3JjhDBwn58?fs=1" width="480"></iframe></div>J Phttp://www.blogger.com/profile/06128803947237168255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-56747736524816535422011-05-20T10:54:00.000-07:002011-05-20T10:55:05.164-07:00Show Caminhos de Si no Fórum Jaguarão Cidade Patrimônio<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKJ9CmBL0Lsh_ruRBaDzFqzJc7pswqjUWNFR3xPtpIEi05cIxgOBq1wwWHBgi4310gOlZ7zIEPvASuG4eHHVs4o2rreoXp7oC_642Xx-53Ko0SXe4fNyYaLGj2HMP7ctn_-s3ejpGOknRi/s1600/cartaz-final+CAMINHOS+DE+SI.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKJ9CmBL0Lsh_ruRBaDzFqzJc7pswqjUWNFR3xPtpIEi05cIxgOBq1wwWHBgi4310gOlZ7zIEPvASuG4eHHVs4o2rreoXp7oC_642Xx-53Ko0SXe4fNyYaLGj2HMP7ctn_-s3ejpGOknRi/s400/cartaz-final+CAMINHOS+DE+SI.jpg" width="282" /></a></div>J Phttp://www.blogger.com/profile/06128803947237168255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-44893259345695653932011-05-10T19:04:00.000-07:002011-05-10T19:12:17.657-07:00Show - dia 27 de maioO grupo Caminhos de Si fará uma apresentação no dia 27 de maio, no clube Jaguarense, por ocasião do tombamento da cidade de Jaguarão como patrimônio histórico. <br />
<br />
A entrada é gratuita e o show valerá como ponto de partida para o novo CD - Caminhos de si - o tempo, a ser lançado em 2012.Marticeshttp://www.blogger.com/profile/08004802011004402120noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-17240345145752687742011-04-19T07:18:00.000-07:002011-04-19T10:34:43.457-07:00Él que no cambia todo, no cambia nada! Alfredo Zitarrosa<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvl1i-QutqADRFkp1widhuT79oDNVuEGOWOV7gTeKdKMbeO7_PmOeBtsjnwgcSSwfkC3Z2FzZFsYCADMw7ag-MNJxa7T66JeJ90fyI8nolvRSr-bjuUrVTjs_7hFClyaESmVCxL2TsIjE/s1600/indiazinha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="255px" i8="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvl1i-QutqADRFkp1widhuT79oDNVuEGOWOV7gTeKdKMbeO7_PmOeBtsjnwgcSSwfkC3Z2FzZFsYCADMw7ag-MNJxa7T66JeJ90fyI8nolvRSr-bjuUrVTjs_7hFClyaESmVCxL2TsIjE/s320/indiazinha.jpg" width="320px" /></a></div><br />
<br />
Poema do CD Caminhos de Si<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt 106.2pt; text-indent: 35.4pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Ameríndia</span></b></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Quando eles vieram tão pouco possuíam</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Porém se diziam donos desta terra</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Trouxeram a guerra e doenças estranhas</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Relegando um povo à dor e à miséria</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Roubaram das matas a verde alegria</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Quebrando a harmonia milenar deste chão</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Despertaram a erosão que devora a planura</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">E inventaram na América a palavra extinção</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Banharam de sangue os rios, antes puros</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Levantando seus muros, cidades, prisões</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mataram milhões evocando a um Deus</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Condenando uma raça a não ter mais futuro</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mas será que não somos mais índios que brancos?</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mas será que esta América não é mesmo Índia?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Quando eles vieram com seus armamentos</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Já não houve mais tempo para a ingenuidade</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Sobrou só a falsidade na jura dos reis</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">E na (in) justiça das leis só desigualdade</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Hoje as tintas de guerra já não pintam guerreiros</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mas tão só prisioneiros que em reservas mal vistas</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Margeiam autopistas vendendo lembranças</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Adornos e enfeites para o lar dos turistas</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Já não mais se escuta nas florestas e campos</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A pureza dos cantos de mil tribos libertas</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mas talvez ainda ecoe nos acordes do vento</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">O terrível lamento de uma terra deserta!</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mas será que não somos mais índios que brancos?</span><br />
<span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mas será que esta América não é mesmo Índia?</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 16pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><span style="mso-tab-count: 2;"> </span><span style="mso-tab-count: 2;"> </span><span style="mso-tab-count: 2;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> <span style="font-size: x-small;">Martim César</span></span></span></div>Marticeshttp://www.blogger.com/profile/08004802011004402120noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-58694722963168284782011-03-31T11:38:00.000-07:002011-03-31T11:56:35.995-07:00Letra musicada por Hélio Ramirez e cantada no show do Caminhos de Si na Enfermaria Militar<h3 style="margin: 0cm -82.6pt 0pt 0cm;"><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">O sal que verte no olhar</span><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 13.5pt;"></span></h3><div style="margin-right: -82.6pt;"><br />
</div><h1 style="margin: 0cm -82.6pt 0pt 0cm;"><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Do cerro do Matadouro</span><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 24.0pt;"></span></h1><h1 style="margin: 0cm -82.6pt 0pt 0cm;"><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Chegava tropa e mais tropa</span><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 24.0pt;"></span></h1><h1 style="margin: 0cm -82.6pt 0pt 0cm;"><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Restava a carne e o couro</span><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 24.0pt;"></span></h1><h1 style="margin: 0cm -82.6pt 0pt 0cm;"><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Que a vida não tinha volta</span><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 24.0pt;"></span></h1><div style="margin-right: -82.6pt;"><br />
</div><h1 style="margin: 0cm -82.6pt 0pt 0cm;"><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">O sal que vinha de Cádiz</span><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 24.0pt;"></span></h1><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Pra alimentar as charqueadas</span></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Cobrava a vida do gado</span></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">E o sangue das mãos escravas</span></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><br />
</div><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mas que força é que separa</span></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Os homens por suas cores</span></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Se todos têm em sua alma</span></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Iguais espinhos e flores?</span></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><br />
</div><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><i><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Assim cresceram as cidades</span></i></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><i><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Neste sul do continente</span></i></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><h2 style="margin: 0cm -82.6pt 0pt 0cm;"><strong><i><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 18.0pt;">O sal...o suor...o charque</span></i></strong></h2><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><i><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A confundir gado e gente</span></i></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><br />
</div><h1 style="margin: 0cm -82.6pt 0pt 0cm;"><i><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Às vezes... um fim de dia</span></i><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 24.0pt;"></span></h1><h1 style="margin: 0cm -82.6pt 0pt 0cm;"><i><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Chegando em rubro sol-pôr</span></i><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 24.0pt;"></span></h1><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><i><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mesclava em água e sangria</span></i></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><i><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Dois rios e uma mesma cor</span></i></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><br />
</div><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Mas que razão determina</span></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A casa grande e a senzala?</span></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Que lei humana ou divina</span></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Justifica a dor escrava?</span></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><br />
</div><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Restaram as cercas de pedra</span></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Os casarões, as fachadas</span></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">E uma história que espera</span></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; font-weight: normal; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Por ser ainda contada</span></strong><span style="font-family: 'Bookman Old Style'; font-size: 14pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"></span></div><div style="margin-right: -82.6pt;"><br />
</div><div style="margin-right: -82.6pt;"><br />
</div><div style="margin-right: -82.6pt;"><span style="font-family: Arial Unicode MS;"><span style="font-family: 'ɻookman Old Style'';">Martim César</span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div>Marticeshttp://www.blogger.com/profile/08004802011004402120noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-51757669897160717662011-03-24T15:36:00.000-07:002011-03-24T15:36:32.087-07:00Américas - O Sonho de Cervantes<iframe width="425" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/ZnfBtbbZiAE?fs=1" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe>J Phttp://www.blogger.com/profile/06128803947237168255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-67249237011761291172011-03-21T19:24:00.000-07:002011-03-21T19:24:44.805-07:00O SONHO DE CERVANTES.wmv<blockquote><br />
<iframe allowfullscreen="" frameborder="0" height="344" src="http://www.youtube.com/embed/lnmQDZRNsOM?fs=1" width="425"></iframe></blockquote><br />
<div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: Arial;">Existe, sim! Existirá depois! E já existia antes!</span></b></span><b><span style="color: black; font-family: Georgia;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: Arial;">Esse estranho sonho que sonhou Cervantes</span><u1:p></u1:p></b></span><b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: Arial;">E que sempre é o dilema de cada ser humano...</span><u1:p></u1:p></b></span><b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: Arial;"><br />
</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><u1:p><b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></u1:p></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: Arial;">Existe, sim! Já existia antes! E existirá depois!</span><u1:p></u1:p></b></span><b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: Arial;">Porque como Cervantes também somos dois</span><u1:p></u1:p></b></span><b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: Arial;">Por vezes Quixote...por vezes Quijano...</span><u1:p></u1:p></b></span><b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: Arial;"><br />
</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><u1:p><b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></u1:p></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: Arial;">Quijano entre seus livros, sonhando a aventura</span><u1:p></u1:p></b></span><b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: Arial;">Quixote em seu cavalo, com lança e armadura</span><u1:p></u1:p></b></span><b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: Arial;">(Que adormeça a realidade, o sonho é mais real)</span><u1:p></u1:p></b></span><b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: Arial;"><br />
</span></b></span></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><u1:p><b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></u1:p></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: Arial;">Quijano envelhecendo em seu comum destino</span><u1:p></u1:p></b></span><b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: Arial;">Quixote – o corpo ereto, a alma de menino</span><u1:p></u1:p></b></span><b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><span class="apple-style-span"><b><span style="color: black; font-family: Arial;">O heróico cavaleiro sempre em luta contra o mal.</span></b></span><b><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span"><br />
</span></span></span></span></div><span class="Apple-style-span" style="color: #1700da; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br />
</span><div class="MsoNormal" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: center;"><o:p><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"><b>Martim César Gonçalves</b></span></i><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-small;"></span></o:p></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px;"><br />
</span><div style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">Do CD "Caminhos de si", o poema de Martim César musicado por Paulo Timm.</div><div style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">A música foi tema da peça teatral "Don Quijote de La Mancha" adaptada da obra de Cervantes por Jorge Passos e Martim César.</div><div style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;"><br />
</div><div style="font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 20px; text-align: justify;">A montagem foi realizada pelo Grupo " Alas de Cervantes" formada pelos alunos do Curso de Letras UCPel , Extensão Jaguarão, Sociedade Cultural Joaquim Caetano da Silva, em 2002, com várias apresentações no Teatro Esperança, Universidade Católica de Pelotas e no Teatro Sete de Abril.</div>J Phttp://www.blogger.com/profile/06128803947237168255noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-6350019262313389692011-03-21T12:27:00.000-07:002011-03-21T13:15:27.019-07:00CAMINHOS DE SI - MEMÓRIA<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKrQ9vV8iDUuZGXSBHF4Q0KNAz1S2MBOM6N5aA_vqJ-y_CUMRgQQQdIX_e5R6xM5NxfJ3yEJ8w29fW5Jr_fTyWQE2iks7NhtsaGQZlyu8jTqrQ54F5dsEvqQElzMb7L7ZwB6Vo6wlacOwj/s1600/enfermaria+073.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5586619708362480834" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 240px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKrQ9vV8iDUuZGXSBHF4Q0KNAz1S2MBOM6N5aA_vqJ-y_CUMRgQQQdIX_e5R6xM5NxfJ3yEJ8w29fW5Jr_fTyWQE2iks7NhtsaGQZlyu8jTqrQ54F5dsEvqQElzMb7L7ZwB6Vo6wlacOwj/s320/enfermaria+073.jpg" border="0" /></a><br /><div>Esta foto foi tirada no show realizado em Nov de 2009 na frente das ruínas da enfermaria em Jaguarão. Foi um momento inesquecível pois sempre tivemos vontade de fazer um show do Caminhos de Si neste local histórico da nossa cidade e o momento foi o melhor possível pois neste dia foi o lançamento do projeto MUSEU DO PAMPA, o qual pretende revitalizar o local das ruínas da enfermaria e seu entorno.</div>PAULO TIMMhttp://www.blogger.com/profile/16438340293083196057noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-89951937118315212072011-03-15T12:32:00.000-07:002011-03-15T12:36:15.004-07:00Para nosotros, los que vivimos al sur del Río Bravo, cualquier patria es nuestra patria. Ernesto Che Guevara<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg12tvX4OLlSR3XJFMKWrLVFiAPa-CXXEtV9dWDI0QYr4rQwbmxOb98oUrwIHAtl0iTv8clyMy6sttPibTGsmL85jti3crK7i4iBB1EDVP7M1MwTzmCcf_ERFUsHO5N9w0CObidIWeaI0sl/s1600/vela+ao+mar.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5584392431734283794" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 259px; CURSOR: hand; HEIGHT: 194px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg12tvX4OLlSR3XJFMKWrLVFiAPa-CXXEtV9dWDI0QYr4rQwbmxOb98oUrwIHAtl0iTv8clyMy6sttPibTGsmL85jti3crK7i4iBB1EDVP7M1MwTzmCcf_ERFUsHO5N9w0CObidIWeaI0sl/s320/vela+ao+mar.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><div></div><br /><div><strong>Mensaje al mar<br /></strong><br />Me queda un sueño todavía<br />Como un pájaro cautivo<br />Que escapó de su prisión<br />Como una carta de amor en el bolsillo<br />Del soldado que murió...<br />No llegará, pero quizás...<br /><br />Me queda un sueño todavía<br />Como una hoja que en el viento<br />Vuela y vuela sin parar<br />Como el mensaje en la botella<br />Que un náufrago echa al mar<br />No llegará, pero quizás...<br /><br />Me queda un sueño y todavía<br />Tengo esperanza que un día<br />Mi soñar será verdad...<br />Quizás aún yo pueda ver<br />En esta tierra Americana<br />Florecer la verdadera libertad</div><br /><div></div><br /><div>Letra: Martim César - Música: Paulo Timm</div>Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-5085755453380435182011-03-02T10:36:00.000-08:002011-03-02T11:22:23.205-08:00Luz Andaluz... estrela cadente brilhando pra sempre nas noites do sul.<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWFBAYucm8eqZdqsyxYWeXhDre2aRR871eMLJn4nFwJnh7GSDHVLQjiJ0m1ijmbF1M21O594RzMAXT82WygrbDDWKmCQ5WJXM_cC9H5xiD6XtZ0u7yr-DBAYlnw_5382jI0LZjoFd_5Ts/s1600/Caminhos_de_Si.jpeg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5579555991478877170" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 160px; CURSOR: hand; HEIGHT: 163px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWFBAYucm8eqZdqsyxYWeXhDre2aRR871eMLJn4nFwJnh7GSDHVLQjiJ0m1ijmbF1M21O594RzMAXT82WygrbDDWKmCQ5WJXM_cC9H5xiD6XtZ0u7yr-DBAYlnw_5382jI0LZjoFd_5Ts/s400/Caminhos_de_Si.jpeg" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><br /><br /><a href="http://prosagalponeira.blogspot.com/2010/09/americas-caminhos-de-si.html">Américas - CAMINHOS DE SI</a><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" style="FONT-FAMILY: verdana" href="http://2.bp.blogspot.com/_OoX5ojwFI-o/TH6oRqUHoBI/AAAAAAAALOQ/S47DEthRtY8/s1600/Caminhos+de+Si.jpeg"></a><br />Américas - CAMINHOS DE SI<br />Por ENILTON GRILLI<br /><br /><br /><br /><div align="justify">Este programa foi ao ar no dia 8 de agosto de 2004 pela RádioCom - 104.5 FM</div><br /><br /><br />Cidade de Jaguarão. Recanto da pampa gaúcha. Fronteira que une dois povos. Lugar que junta três filhos. Um deles se adivinha no espelho nas rugas que vão crescendo. Outro, está no silêncio dos sonhos que vão morrendo. O outro ,compreende que não há fim no que não teve começo.Os três juntos descobrem que o destino é se perder nesse humano labirinto chamado vida. Um deles se chama POESIA. O outro, MÚSICA. O terceiro se chama ARTISTA. E os três juntos começam a andar os CAMINHOS DE SI. Está no ar o AMÉRICAS ESPECIAL CAMINHOS DE SI.Pela primeira vez na rádio o projeto poético-musical Caminhos de Si.AMÉRICAS e o primeiro grande passo dos três juntos - PAULO TIMM, HÉLIO RAMIREZ e MARTIM CÉSAR.Caminhemos todos juntos com eles.<br /><br /><br /><br />CAMINHOS DE SI<br /><br /><br /><br />Poema: Martim CésarRecitado: Paulo Timm<br /><br /><br /><br />Caminhos de SiII<br /><br /><br /><br />Este programa foi ao ar no dia 8 de agosto de 2004 pela RádioCom - 104.5 FM<br /><br /><br /><br />Nas selvas africanas, nos ritmos dos tambores tribais, nos povos arrancados do chão, nas charqueadas, nas senzalas, nos quilombos, na feitoria., nos CAMINHOS DO TEMPO INFINDO toda a história do CAMINHOS DE SI.<br /><br /><br /><br />CAMINHOS DO TEMPO INFINDO<br /><br /><br /><br />Letra: Martim César<br /><br />Música: Hélio Ramirez e Paulo Timm<br /><br />Recitado: Xiru Antunes<br /><br /><br /><br />Caminhos de Si III<br /><br /><br /><br />Este programa foi ao ar no dia 8 de agosto de 2004 pela RádioCom - 104.5 FM<br /><br /><br /><br />Na distante Ibéria, nas batalhas entre Mouros e Cristãos, nos oito séculos de domínio árabe, na reconquista, nos cercos dos castelos medievais, na epopéia lusa 'por mares nunca dantes navegados' ou nos acordes flamencos da Espanha de Don Quijote de La Mancha aí toda a vertente, toda LUZ ANDALUZ do CAMINHOS DE SI.<br /><br /><br /><br />LUZ ANDALUZ<br /><br />Letra: Martim César<br /><br />Música: Hélio Ramirez<br /><br /><br /><br />Caminhos de SiIV<br /><br /><br /><br />Este programa foi ao ar no dia 8 de agosto de 2004 pela RádioCom - 104.5 FM<br /><br /><br /><br />Na pátria sem fronteiras, na terra dividida, no sangue derramado pelo povo, na primavera dia a dia reconstruída, nas altas cumbres da cordilheira.Pelo legado, pela estrela e pela esperança que continuará sendo nossa.Numa MENSAJE AL MAR toda a homenagem do Caminhos de Si ao grandioso Victor Jara.Victor Jara vive e revive nas vozes de Maria Conceição e Paulo Timm .<br /><br /><br /><br />MENSAJE AL MAR<br /><br /><br /><br />Letra: Martim César<br /><br />Música: Paulo Timm<br /><br />Cantam: Maria Conceição e Paulo Timm<br /><br /><br /><br />Caminhos de Si V<br /><br /><br /><br />Este programa foi ao ar no dia 8 de agosto de 2004 pela RádioCom - 104.5 FM<br /><br /><br /><br />Nas danças índias sob o sol, no extermínio de uma raça, na miscigenação forçada, nas alturas da cordilheira, nas correrias pela grande pampa de Artigas, na América Índia, na Ameríndia toda a semente do Caminhos de Si.<br /><br /><br /><br />AMERÍNDIA<br /><br />Letra: Martim César<br /><br />Música: Paulo Timm<br /><br />Recitado: Martim César<br /><br /><br /><br />Caminhos de SiVI<br /><br /><br /><br />Este programa foi ao ar no dia 8 de agosto de 2004 pela RádioCom - 104.5 FM<br /><br /><br /><br />MARTIM CÉSAR SOBRE HÉLIO RAMIREZ"O que me vem à mente é a influência de uma geração de músicos que não estava presa a regras musicais estáticas, nem a modismos passageiros. Cresci ouvindo grupos como o Americando, Santo Ofício, Acalanto Latino e outros. Tempo do festival de Pelotas que se chamava Charqueada. Ali estava o Hélio e suas composições que falavam de histórias que proporcionaram as primeiras descobertas musicais. "Havia a MPB (Chico, Vinícius e outros), a música tradicionalista (Gildo, Teixeirinha), a música Latino-Americana (Atahualpa,Zitarrosa,Mercedes) e também havia a música local. Cristina, a louca das ervas, a Salamanca do Jarau, o Afiador, o Barqueiro do Rio Jaguarão, etc..., enfim, temas que não se submetiam a fórmulas pré-concebidas"."Também da mesma geração - e que também fazia uma música sem fronteiras culturais - era o Arroio-grandense Basílio Conceição, quem deixou uma obra que transcendeu a sua vida e que sobreviverá muito além das canções comerciais que vem e passam sem deixar raízes. 'E eu te busco aqui dentro do copo, como um louco vagabundo, só eu sei como te amar' . Também estava Tadeu Gomes e sua melodia negra, vinda da Baixada Jaguarense, lugar de má fama e de ótima música. 'Quem roda do Cerro da Pólvora, porteira da ponte Mauá, adentra pelo Uruguai'."Haveria que citar também, o Jorge Passos, o Plínio Silveira, o Cláudio Vieira, o Régis Bardini, o Sérgio Cristino e tantos outros. Hélio Ramirez representa essa geração e essa visão musical, e foi esse aporte - além da amizade em noites de guitarreios - que trouxe o seu talento a essa obra que resolvemos chamar de Caminhos de Si".<br /><br /><br /><br />MARIA, CHARQUEADAS E FRONTEIRAS<br /><br />Letra e Música: Hélio Ramirez<br /><br /><br /><br />Caminhos de SiVII<br /><br /><br /><br />Este programa foi ao ar no dia 8 de agosto de 2004 pela RádioCom - 104.5 FM<br /><br />PAULO TIMM SOBRE MARTIM CÉSAR“Poeta que através da sua arte possui o dom de me inspirar melodias”. Numa frase toda a verdade de uma fecunda e brilhante parceria. Tem mais valor agora as velhas poesias que amarelam escondidas nas gavetas do teu quarto, Martim.Que entre a claridade e acorde o tempo que estava dormindo, pois, se é na verdade que o poeta se perde é na vida que ele descobre que jamais se pode parar.<br /><br /><br /><br />DE UMA ANTIGA REBELDIA<br /><br />Letra: Martim César<br /><br />Música: Paulo Timm<br /><br /><br /><br />Caminhos de Si VIII<br /><br />Este programa foi ao ar no dia 8 de agosto de 2004 pela RádioCom - 104.5 FM<br /><br /><br /><br />MARTIM CÉSAR SOBRE PAULO TIMM"O que posso dizer é que por essas felizes coincidências que tem a vida, acabamos nos encontrando e descobrindo que tínhamos, além da amizade descompromissada, uma afinidade no tocante à música. "Não poderia ser diferente: meu pai foi durante mais de 20 anos o apresentador de um programa na Rádio Cultura de Jaguarão, onde os músicos se apresentavam ao vivo. Além disso, sempre foi um grande declamador, desses de se fazer ouvir em qualquer encontro onde haja uma roda de chimarrão e um fogo iluminando os ouvintes"."Já o pai do Timm foi um grande músico, talvez o maior, que teve a cidade de Jaguarão. O Seu Breno foi incentivador de várias gerações de instrumentistas locais. Andou cruzando o Rio Grande em apresentações e deixou de legado para o filho o dom musical". "Por isso, considero que não foi estranho que em nossos encontros para algum churrasco e até em algumas serenatas surgisse a necessidade de fazermos algo que fosse nosso". "Eu, desde muito cedo, comecei a escrever. O Timm, a tocar violão. Juntamos a sua grande capacidade melódica com os meus escritos (essa inexplicável vontade de registrar alguns anseios do espírito) e daí nasceu nossa parceria." "Montamos, então, um grupo chamado “Urunday” - que vem a ser a madeira utilizada como lança por algumas tribos. Esse foi o começo. Depois os festivais. As gravações por outros intérpretes, alguns prêmios – não muitos, pois nossa música é um tanto, digamos, diferente dos padrões normalmente aceitos na maioria dos eventos – e, por fim, nasceu a ideia desse encontro de gerações com o Hélio Ramirez". "Aí estamos. Viajantes, companheiros dessa estrada onde tudo se faz nada no engano de uma curva. Caminhantes, sonhadores deste tempo onde a vida é só um momento... uma luz na noite escura de um TEMPORAL.”<br /><br /><br /><br />TEMPORAL DE SANTA ROSA<br /><br />Letra: Martim César<br /><br />Música: Paulo Timm e Régis Bardini<br /><br /><br /><br />Caminhos de SiIX<br /><br /><br /><br />Este programa foi ao ar no dia 8 de agosto de 2004 pela RádioCom - 104.5 FM<br /><br />A vida me ensinou que é o amor, e não a vida, o contrário da morte. Só vendo a intensidade e o amor que Martim César coloca em seus POEMAS DO BAÚ DO TEMPO ou quando conta histórias sob a luz de velas é que se percebe o quanto de verdade carrega essa frase. No BAÚ DO TEMPO de Martim César estão os manuscritos de uma época já quase esquecida. De quando todos os seus avós ainda eram vivos e ele era um pássaro de um céu sem nuvens. Tudo passou, ou melhor, tudo ficou no interior desse baú. No BAÚ DO TEMPO está a primeira pandorga, a bola de meia, os livros de Julio Verne, a gravura de D. Quixote que tanto o assustava, o barquinho feito com a folha de coqueiro e lata de azeite. No BAÚ DO TEMPO estão os amigos da infância, os amigos do colégio (por onde andarão?), os verdureiros, os leiteiros. No BAÚ DO TEMPO está o jardim de sua vó, a bergamoteira ...E num VELHO BAÚ SEM CHAVE está a bússola enferrujada de um navegante sem nave.Num VELHO BAÚ SEM CHAVE ficou trancado um relógio onde há muito tempo o tempo não passa.<br /><br /><br /><br />NUM VELHO BAÚ SEM CHAVE<br /><br />Letra: Martim César<br /><br />Música: Paulo Timm<br /><br /><br /><br />Caminhos de SiX<br /><br /><br /><br />Este programa foi ao ar no dia 8 de agosto de 2004 pela RádioCom - 104.5 FM<br /><br /><br /><br />HÉLIO RAMIREZ"Ao andarmos pela maravilhosa orla da Lagoa Mirim e Lagoa dos Patos, deparamo-nos com uma árvore que sobressai nessa paisagem, coberta de dunas: as Figueiras. Centenárias e imponentes ali estão como testemunho de eras passadas; algumas, sobretudo as mais jovens, são retorcidas pela força dos ventos dominantes, eternos e temerosos (principalmente para navegantes que ousam cruzar essas águas do extremo sul). É também um exemplo de resistência, num meio agreste, inclemente e belo". O conjunto da obra do compositor e poeta Hélio Ramirez tem uma semelhança com as Figueiras, pois é um farol de resistência num mundo cada vez mais mesmificado, tecnicista e banalizado; capitaneado por uma globalização de mão única. Tudo ao norte, nada ao sul! O Brasil e a América, sem fronteiras, rica, bela e multicolor precisa ser tal qual as figueiras que Resistem...Resistem...E resistem...Tal qual Hélio Ramirez, que sobrevive esquecido como um DESERDADO.<br /><br /><br /><br />CANÇÃO DOS DESERDADOS<br /><br />Letra: Martim César<br /><br />Música: Hélio Ramirez<br /><br /><br /><br />Caminhos de SiXI<br /><br /><br /><br />Este programa foi ao ar no dia 8 de agosto de 2004 pela RádioCom - 104.5 FM<br /><br /><br /><br />PAULO TIMM SOBRE HÉLIO RAMIREZ“Admiro a trajetória belíssima do Hélio Ramirez como cantor e compositor pelo estilo universal e pela simplicidade, mas acima de tudo por sua capacidade de emocionar os ouvintes”.HÉLIO RAMIREZ SOBRE MARTIM CÉSAR E PAULO TIMM"As poesias de Martim têm um latente humanismo e síntese muito difícil de se encontrar nessa atualidade tão coisificada. São poesias políticas, mas com um imenso oceano de amor e ternura. Segue assim velho amigo! "Eu admiro muito o Paulo Timm, pois seu trabalho é sério, profissional e abnegado. Nesse CD ele fez um trabalho de franciscano, ajudando em muito a lapidar a jóia que é Caminhos de Sí. Um grande músico. Um grande amigo.Três AMIGOS.Um, ARTISTA. O outro, MÚSICO. O terceiro, simplesmente, POETA.<br /><br /><br /><br />DELÍRIO / PESADELO<br /><br />Poema: Martim César<br /><br />Letra e Música: Hélio Ramirez<br /><br /><br /><br />Caminhos de siXII<br /><br /><br /><br />Este programa foi ao ar no dia 8 de agosto de 2004 pela RádioCom - 104.5FM<br /><br />Pelos caminhos do tempo infindo chegamos mais uma vez a Espanha. Espanha: 1605. Aos 57 anos o guerreiro e poeta Miguel de Cervantes publica a primeira parte de Dom Quixote, e com ela atinge a consagração literária. O êxito é imediato. A fama de Quixote, símbolo do espírito idealista e aventureiro do ser humano, leva o nome e o sonho de Cervantes além-fronteiras. Conhece então, por breve tempo, um pouco das homenagens que lhe seriam prestadas ao longo dos séculos. A segunda parte de Dom Quixote é publicada dez anos depois. Está completa sua novela de cavalaria, obra máxima do gênero que predominou na Idade Média. Mas naquela quadra do tempo o escritor e poeta, sem amigos, vive só, pobre, doente e esquecido. Sonho frustrado e incompreendido, o mundo já não lhe interessa. Em silêncio, recolhe-se a um convento franciscano. Era abril de 1616.E, como convém a um franciscano, um túmulo despojado, sem lápide carrega os sonhos de Cervantes e serve-lhe de última morada. Mas no teatro, na música e na poesia do Caminhos de Sí, o sonho de Cervantes existe, sim! Existirá depois! E já existia antes!<br /><br /><br /><br />O SONHO DE CERVANTES<br /><br />Letra: Martim César<br /><br />Música: Paulo Timm<br /><br /><br /><br />Caminhos de SiXIII<br /><br /><br /><br />Este programa foi ao ar no dia 8 de agosto de 2004 pela RádioCom - 104.5 FM<br /><br /><br /><br />Busquem suas vertentes na distante Ibéria, nas batalhas entre mouros e cristãos, nos oito séculos de domínio árabe, na reconquista, nos cercos dos castelos medievais, na epopéia lusa 'por mares nunca dantes navegados' ou nos acordes flamencos da Espanha de D. Quixote de La Mancha. Busquem suas raízes nas selvas africanas, nos ritmos dos tambores tribais, nos povos arrancados do chào, nas charqueadas, nas senzalas, nos quilombos. Busquem suas sementes nas danças índias sob o sol, no extermínio de uma raça, na miscigenação forçada, nas alturas da cordilheira, nas correrias pela grande pampa de Artigas.Muitos caminhos levamos sob a pele mestiça que nos cobre. Somos europeus, negros, índios. Somos o resultado dessa fusão incoerente de tantos sangues. Dessa mistura nascemos. E foi dessa aparente impossibilidade que nasceu a nossa arte. Mestiça como a nossa raça. Cidade de Jaguarão. Recanto da pampa gaúcha. Fronteira que une dois povos. Lugar que junta três filhos. Martim César, Paulo Timm, Hélio Ramirez. Um deles se adivinha no espelho nas rugas que vão crescendo. Outro, está no silêncio dos sonhos que vão morrendo. O outro compreende que não há fim no que não teve começo. Os três juntos descobrem que o destino é se perder nesse humano labirinto chamado vida. Um deles se chama Poesia. O outro Música. O terceiro se chama artista. E os três juntos começam a andar os CAMINHOS DE SI. A estrada é sem fim e o caminho se faz andando.O Américas queria contar tudo.Contudo, tudo é apenas uma parte.Já que isso é apenas o começo.<br /><br /><br /><br />CAMINHOS DE SI<br /><br />Poema: Martim César<br /><br />Recitado: Paulo Timm<br /><br /><br /><br />Caminhos de Si Enilton Grill Jr. (Colaboração: Alan Otto Redü)<br /></div>Marticeshttp://www.blogger.com/profile/08004802011004402120noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-48886450110443123352011-03-01T10:01:00.001-08:002011-03-01T10:01:56.860-08:00<strong>Apresentação</strong><br /><strong></strong><br />Num recanto da pampa "gaucha", numa fronteira que une dois povos, está situada a cidade de Jaguarão, com olhos voltados para a cultura latino-americana. Neste cenário repleto de nostalgia e de encantos nasce o projeto poético-musical "Caminhos de Si". Inicialmente idealizado para apresentação no II Fórum Social Mundial em Porto Alegre no verão de 2.003, posteriormente trabalhado para integrar o Projeto 277 no Teatro Sete de Abril em Pelotas, no outono do mesmo ano. Depois no Teatro España, na cidade Melo e no Teatro AEBU de Montevideo, na Casa de Cultura Mario Quintana de Porto Alegre, além de participar das comemorações dos 400 anos da obra imortal de Cervantes, D.Quijote de la Mancha, no Teatro Florêncio Sanchez em Paysandú – Uruguai.Marticeshttp://www.blogger.com/profile/08004802011004402120noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4868670946893280919.post-5004144034521426172011-03-01T07:57:00.000-08:002011-03-01T08:02:11.861-08:00Aos apreciadores da obra CAMINHOS DE SI informamos que este ano estaremos trabalhando para em 2012 lançarmos o nosso novo CD, denominado CAMINHOS DE SI 'O TEMPO'. Em função disso criamos este blog para colocar à disposição de todos o histórico deste projeto e os novos passos que estaremos dando até o lançamento do novo trabalho. Paulo Timm 01/03/11.Unknownnoreply@blogger.com0